Mestre dos Centavos

Sem medo, sem desculpas, apenas resultados.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Momentos de reflexão, um pouco do Mestre dos Centavos e a sua luta contra um inimigo interno

Olá Soldados...

Há muito tempo venho querendo escrever sobre o assunto de hoje. Como a  maioria deve saber estou chegando na casa dos 3.0 “ou já cheguei” e devido a isso ando vivendo um momento de reflexão a respeito das conquistas e das derrotas vividas até então. 



O post será de cunho bem pessoal onde os senhores passarão a conhecer um pouco mais a meu respeito e sobre quase toda minha vida.

Desta forma vou resumir bem resumidamente uhauaasus sobre o que eu aprendi em cada uma das etapas da minha vida que vou escalonar em três fases.

Dos 0 aos 10 anos: Se for para resumir essa primeira fase um uma palavra ela seria: Diversão

Sem sombra de dúvidas, minha infância foi mágica apesar de pobre, morávamos de aluguel, a comida era regulada, as roupas eram de doações mas mesmo assim consegui me divertir muito nesta fase. A casa em que eu morava tinha um quintal grande no fundo onde ele era todo cheio de arvores, tinha dois pé de mangas, pé de coloral, pé de jaca, pé de abacate, dois pés de goiaba, mais umas que não consigo lembrar, tinha até bananeira. O fundo todo era todo escuro e não batia sol de tanto pé de fruta que tinha. Aquele era meu recanto feliz, viva trepado nessas arvores, trocava de pé lá de cima mesmo, de uma copa de uma arvore pulava para outra. Aquilo foi meu parque de diversões por muitos anos. Sem contar as poucas mas intensas viagens que fiz para o sítio de parentes e conhecidos da minha família, os primeiros amigos, os primeiros tombos de bicicleta, o primeiro dia de aula já pagando mico “não vou contar isso aqui não uhahuahhus”, enfim, foi uma boa infância.

Era mais ou menos assim 


Dos 10 aos 20 anos: Essa fase se resume na seguinte palavra: Aprendizado

Dos dez anos em diante as coisas começaram a se complicar, os números de matérias na escola aumentaram, os alunos eram mais agressivos, a roupa que usávamos começaram a ser reparadas, logo veio a puberdade, as malditas espinhas, a punheta, os primeiros relacionamentos, as primeiras porradas na saída do colégio, os primeiros roles com os amigos, as cortadas das meninas, as pagações de micos, logo chegou o primeiro emprego, e tudo isso se tornou um aprendizado. Aprendi muita coisa boa e muita coisa que não presta também, aprendi a colar, pegar meninas, aprendi que não se deve cutucar espinhas com agulhas, aprendi que nunca de deve andar sozinho na rua de madrugada ao lado de um primo bundão, aprendi que mulheres são criaturas terríveis e gostosas, aprendi que nunca podemos dever mais do que ganhamos, aprendi a nunca mais encher a cara e entrar em coma alcoólico por causa de mulher alguma, e por fim aprendi a ter que trabalhar.


A melhor parte era a zueira que rolava solta na escola


Dos 20 aos 30 anos: Nesta fase que acabei de passar a palavra que a resume é: Conquista

Depois de ter passado por poucas e boas e ter aprendido muita coisa o mais sensato a se fazer é praticar esses aprendizados e adquirir experiência com isso procurando não cometer os mesmos erros mais de uma vez. Essa foi a fase de botar a casa em ordem, ou pelo menos tentar. Mas claro, como sou eu tive que fazer minhas cagadas colossais desde a me casar com a pessoa errada como me entupir de dívidas. Mas por mais que aconteceram coisas ruins todas elas serviram de experiências para não cometer novos erros e começar a acertar as coisas. Foi nesta fase que eu mais evolui. Tirei habilitação categoria D, me formei na faculdade, fui micro empreendedor bom um breve tempo, vivi no meio político, passei a ler muitos livros sobre os mais variados assuntos, fiz vários amigos, e ainda continuo fazendo, me estabilizei em um relacionamento que hoje tem muita cumplicidade, me estabilizei profissionalmente apesar do salário merreca, mas melhor pingar do que secar, enfim, foi uma fase de conquistas.


Uma boa sensação


E agora ao iniciar uma nova fase eu penso que essa será a fase da experiência, digo isso porque chega a hora do “ou vai ou racha” e utilizar tudo o que aprendi em prol da busca pela evolução pessoal em todos os sentidos. E é neste ponto que eu queria chegar...

Como todo bom ser humano sou cheio de defeitos, lógico. No entanto eu tenho um em especial que eu sei que me atrapalha de forma absurda meu desenvolvimento. Nem sempre eu tive esse problema pois ele começou a me incomodar depois dos dezoito anos. Eu tenho implantado em mim um dos sete pecados capitais mais avassaladores que existe que é a “preguiça”. 



Isso mesmo confrades, sou um tremendo de um preguiçoso, vivo em uma zona de conforto e evito ao máximo tarefas desgastantes e chatas. Só para vocês terem uma idéia só faço as coisas que me proporcionam algum prazer como escrever neste blog por exemplo, ou jogar vídeo game, assistir filmes, seriados, animes etc. Tudo o que envolve algo trabalhoso eu penso 500 vezes para fazer. Já comecei muita coisa e deixei de terminar por pura e simples preguiça, querem ver?

Já comecei aula de violão e só fui dois dias, comecei teatro e fui poucas vezes, fiz mais de um ano de ciências contábeis e desisti no meio do caminho, comecei um tratamento dentário e parei quase quando estava terminando,  estou na fase final do meu MBA e só falta fazer o TCC e nem comecei a fazê-lo, era pra mim ter terminado e estar com o diploma na mão a uns 4 meses atrás, parei de malhar por preguiça, e tantas outras coisas. Até hoje não sei como consegui concluir a faculdade, acho que foi por pura e mera espontânea pressão. Uhauhhuahu.


Falou o especialista


E ainda não para por ai não, além disso tudo tem as coisas que eu preciso fazer mas fico postergando como por exemplo fazer 2º via do meu RG que está todo zuado e isso já faz uns três anos, limpar meu terreno, arrumar meus dentes etc. Eu sei que preciso fazer essas coisas mas algo na minha mente me trava, por exemplo, eu tenho vontade de prestar concurso mas antes de tomar qualquer iniciativa um pensamento de desânimo invade minha mente e começo a pensar no quão sacrificante e chato é ficar horas e horas estudando assuntos maçantes enquanto poderia estar fazendo algo mais agradável. Sei que estou absurdamente errado de agir assim, mas por enquanto essa é minha natureza, o que me deixa fudido é que minha mente fica remoendo as coisas que tenho que fazer e enquanto não faço esse sentimento não passa. Acho que isso é caso de psicólogo mas até pra ir em um minha mente me trava dizendo que não que não vai adiantar que é caro etc. To fudido mesmo.





POREM, como eu disse anteriormente estou passando por um processo de reflexão e colocando na ponta do teclado sobre minhas conquistas, minhas derrotas e meus sonhos. Logo, resolvi me comprometer publicamente aqui no blog e vou lutar contra tudo o que tem me atrasado na minha vida.

Companheiros, direto eu penso em como que a vida da gente mudaria de forma absurdamente fantástica se nos dedicássemos mais aos nossos projetos e problemas pessoais. Chega a ser contraditório, imaginem vocês se nos dedicássemos a nós mesmos com a mesma intensidade que nos dedicamos ao nosso trabalho como os nossos problemas seriam diminuídos drasticamente. Como que eu em sã consciência consigo ficar oito horas ou mais trabalhando digitando dados no sistema parecendo um robô, chega a dar sono, e não consigo colar a bunda na cadeira nem por uma horinha pra estudar alguma coisa em casa. VSF.

Diante disso gostaria de comunicar publicamente que estou criando um projeto onde colocarei todos os objetivos que tenho que alcançar em um determinado espaço de tempo onde será publicada mensalmente a evolução do quadro.

No próximo post falarei do projeto, dos meus objetivos, do tempo estipulado e de como vou agir para resolver tudo o que tenho que resolver na minha vida. Será um super 5s que vou aplicar neste projeto e que compartilharei aqui com todos vocês.

Vencer ou morrer, vai ser tudo ou nada!


Grande abraço