Mestre dos Centavos

Sem medo, sem desculpas, apenas resultados.

sábado, 28 de novembro de 2020

Crônicas da CLT: De Volta a Corrida dos Ratos

 


Muito bem senhoras e senhores, estamos aqui com mais um episódio das aventuras do Mestre nas crônicas da CLT, aqui é onde o bicho pega e a coisa acontece, aqui é onde o filho chora e a mãe não vê 😆. 

No episódio de hoje irei relatar sobre o meu retorno ao mundo do trabalho escravo.

Como todos já devem saber por terem lido aqui e aqui meu penúltimo trabalho pisou no tomate comigo mesmo após anos de esforço e dedicação. Tudo o que um beta queria era uns trocadinhos a mais no bolso mas isso me foi negado veementemente. Então com o espirito da pomba gira revolta no corpo chutei o balde e dei o fora de lá.

Perdi a paciência

Meses se passaram fiquei na maciota recebendo seguro o que veio muito a calhar por conta da pandemia. Logo após receber tudo me vi obrigado a retornar para o mercado de trabalho já que outras opções como concurso ou empreender estava fora de cogitação. E lá vai eu naquela luta de preparar currículos e participar de entrevistas de emprego.

Eu já estava meio enferrujado e tive que treinar em casa frente ao espelho analisando postura, dicção e como responderia as perguntas que sempre fazem como por exemplo “Porque devo te contratar” ou “Porque você saiu do seu último emprego”. Parecem perguntas simples mas se você não tiver uma boa resposta pra isso irá se dar mal, principalmente se falar mal do seu último trabalho, isso não pode em hipótese nenhuma.

Estou pronto

Enfim, fiz várias entrevistas, muitas vezes ia às cegas sem saber sobre o que seria o trabalho ou o salário em si, o que é uma merda porque você chega para fazer entrevista em uma puta empresa gigante mas quando vai ver o salário e os benefícios que quando tem são ridículos. Uma grande perda de tempo.


A melhor opção que encontrei foi um trabalho temporário de três meses, com salário e benefícios razoáveis. Praticamente eu faria a mesma coisa que fazia no último emprego mas a carga de trabalho era bem menor o que me deixou mais tranquilo. Consegui o trabalho e fiquei lá pelos três meses mas pouco antes de concluir o prazo de termino de contrato eu já estava novamente distribuindo currículos e participando de entrevistas quando podia. Afinal eram só três meses.

Evidentemente que encontrei trabalhos que fiquei muito interessado de conseguir seja pelo salário, pela função ou ainda pela empresa em si, e estes que são os melhores infelizmente são também os mais concorridos, a concorrência é insana, é nego com mestreado, pós graduação, trinta mil anos de experiência, fluência em 45 idiomas e por ai vai. O Mestre aqui com uma facu meia boca e apenas um MBA xexelento ficava no chinelo obviamente. 😌

Agora teve um episódio que se passou comigo que eu fiquei extremamente constrangido mas eu não terei vergonha de contar aqui pra vocês porque estamos aqui para aprender com os nossos erros e com os erros dos outros também. Estou longe de ser perfeito e possuo várias limitações e uma delas é falar em público. Realmente essa não é a minha praia.


Mas o fato em questão foi que eu estava de olho em uma grande empresa e esta anunciou uma vaga de emprego e eu prontamente me candidatei. Alguns dias depois para minha surpresa fui convidado para fazer uma entrevista. Meu coração disparou na hora e já sabia que isso não era um bom sinal. Me preparei para a entrevista e fui. Um outro detalhe importante, eu já havia feito uma entrevista nesta mesma empresa a uns dez anos atrás e eu não fui bem no processo seletivo, me enrolei nas perguntas, gaguejei, foi um tremendo fiasco e por isso acabei não sendo contratado e aquilo me gerou um certo trauma.

E lá vamos nós de novo para a segunda tentativa, desta vez mais preparado e mais experiente. Decorei respostas de perguntas que poderiam ser feitas, ensaiei respostas, gestos etc. Mas infelizmente mais uma vez eu fui mal na entrevista, as palavras não saiam na hora de responder as perguntas, toda aquela memória negativa da primeira entrevista veio a tona e com isso me dei mal mais uma vez. Só para vocês terem uma ideia a vaga nem era tão boa assim, era bem abaixo do meu nível de formação e eu só estava indo mais pela empresa e pelos benefícios. Porém como eu disse não deu certo e creio que o que mais tenha me atrapalhado foi a grande expectativa que criei somada ao trauma da última vez. O engraçado era que nas diversas outras entrevistas que fiz eu não ficava nervoso nem nada do tipo mas daí imediatamente me bateu uma luz e eu me liguei o que era.


Quando eu ia para as entrevistas mas sem expectativa de ser contratado, muitas vezes até sem vontade de ir eu me dava muito bem, falava bem, desenvolvia assuntos, argumentos etc. Ou seja, pra mim funcionava a técnica do foda-se, se eu tacava o foda-se e ir sem pretensão alguma de ser contratado eu me dava bem. 

Com isso em mente passei a não mais criar expectativas em trabalho algum, e quando aparecia alguma entrevista eu ia sem textos decorados nem nada do tipo. Eu havia decidido que responderia as perguntas espontaneamente. Obviamente que eu estudaria as melhores respostas para perguntas chaves e usaria aquele conhecimento para agregar as minhas respostas da forma mais tranquila e natural possível.

Com este novo modo de pensar e agir consegui um novo emprego muito melhor do que eu imaginava que conseguiria. No entanto trabalhar não é a atividade mais prazerosa que existe, bem longe disso. Ser CLT não é fácil e todos sabemos das dificuldades e desafios que enfrentamos no dia a dia. Trabalhar é bem chato essa é que é a verdade, a rotina, as cobranças a burocracia tudo isso é só pra encher o saco. O caminho pra a independência financeira é difícil meus caros. Por isso a importância de tentar balancear a jornada e deixar ela um pouco mais agradável. 

E sobre este trabalho e minha nova função eu deixarei para contar no próximo post.

Até lá 😉



sábado, 21 de novembro de 2020

Sobrevivendo ao Coronga

 


Saudações confrades

Apenas para resumir a última postagem todos viram que eu fiquei desempregado em plena época de pandemia, as coisas não foram fáceis pra ninguém e infelizmente muitas pessoas  perderam seus empregos, seus negócios, ou ainda pior, morreram.

Comigo a parada foi o seguinte: Como eu havia acabado de ser demitido no final de 2019 resolvi tirar um período de descanso, mas durou poucos dias pois como eu sou tarado pra dinheiro resolvi que faria Uber pra dar uma complementada no bolso. O seguro desemprego eu havia deixado para dar entrada só em 2020 uma vez que eu tinha uma boa reserva financeira e havia acabado de pegar a rescisão.

Passei praticamente todo o mês de dezembro fazendo Uber e levantei uma grana legal porque no final do ano o movimento é bem maior. Tudo muito bom, tudo muito bem enfim chegou janeiro. Ai eu pensei agora sim vou dar entrada no seguro, mas o que eu não sabia era que demoraria um mês pra receber. Mas isso foi muito bom porque em fevereiro já havia começado a se falar em coronavirus e de pessoas morrendo etc, e aproveitei que tinha parcelas para receber do seguro e fiquei de boa todo aquele período mais turbulento de março, abril, maio e junho. Como eu ainda tinha uma boa reserva de emergência fiquei bem tranquilo no decorrer deste período.

Como fiquei isolado em casa

Uma coisa que achei engraçado é que logo quando começou toda aquela histeria de coronavirus as pessoas tinham medo de sair nas ruas, até pra ir no banco tirar dinheiro levavam lenço de papel e álcool para limpar as maçanetas para poder entrar 😆.  Isso não fazia muito sentido porque mesmo naquela ocasião eram poucas as pessoas que estavam infectadas então as chances de alguém ter passado pelo mesmo local eram muito pequenas. Hoje sim, com muitos infectados é que deveriam tomar essas medidas com pano e álcool mas parece que as pessoas já se esqueceram ou seja, se acostumaram.

Neste tempo que passei no isolamento aprendi que não sirvo pra tentar viver de poker online😆, joguei muito free fire, assisti muitos filmes, series e animes. Estudar que é bom nada. Passei o tempo todo em casa e vez ou outra saia na rua pra tomar um ar.

Logo que mudei para a casa nova eu a deixei preparada com o máximo de conforto possível, ou seja, ar condicionado no quarto, smart tv também no quarto, afinal nada como assistir a um bom filme no conforto de sua cama, deixei montado também meu xbox, o play station 2, sky gato e pra fechar com chave de ouro comprei uma mesa de jantar que vira mesa de sinuca e ping pong, tudo isso para entretenimento pessoal e foi um dinheiro muito bem gasto. Transformei minha casa num verdadeiro resort pessoal 😎.


Igual uma dessas

Sem dúvidas que tudo isso ajuda e muito a passar por tempos difíceis de isolamento, por isso a importância de aportar e usar o dinheiro em quantidade certa na época certa. Independência financeira é importante e ainda continua sendo a meta, mas viver uma vida com equilíbrio fazendo e tendo as coisas que gosta torna a jornada muito mais interessante e agradável.

Pouco antes de terminar meu seguro comecei a mandar currículos até porque as contratações já estavam retornando devido a histeria da pandemia ter diminuído. Consegui um trabalho temporário de três meses nos mesmos termos do meu último emprego. Mesmo tendo uma reserva, pra não ficar em casa resolvi encarar pra tirar a poeira do corpo. Meu contrato já se encerrou e estou em casa neste exato momento parado novamente, até agora trabalhei apenas três meses durante o ano todo 😆.


Felizmente já tenho um trabalho garantido e só estou esperando o dia de começar. Aliás estou muito feliz porque finalmente consegui um emprego na minha área de formação 😊, o salário é bem superior ao meu antigo trabalho e os benefícios são excelentes. Estou bem empolgado. A não promoção no meu antigo trabalho acabou que se tornando muito benéfico para mim pois fiquei com caixa em plena pandemia, cinco meses de salário garantido via seguro desemprego sem precisar sair de casa e me expor ao risco e de quebra consegui um trabalho melhor e mais remunerado. 

A lição que fica é: A males que vem para bem.

Então é isso companheiros, fiz um resumão de como foi este tempo em que estive off-line aqui na blogosfera, o objetivo continua sendo o mesmo só que desta vez com mais equilíbrio, tudo que é feito assim torna a vida agradável e faz com que a jornada seja menos dura.

De agora pra frente os textos serão mais um resumo de como foi a minha semana, vocês farão parte do meu cotidiano, os erros e os acertos de um pobre trabalhador. Quando eu tiver inspiração pra falar sobre outros temas que não seja sobre minha vida pessoal com certeza serão abordados aqui.

Sejam frugais mas sem exageros, a vida é uma só e aproveita-la faz parte da caminhada. 😉

Grande Abraço

sábado, 14 de novembro de 2020

Crônicas da CLT, parte II

 


Saudações galera

No episódio de hoje continuarei com o relato das crônicas da CLT na qual passei por poucas e boas. No post passado houve muitos comentários enriquecedores que corroboram com essas situações humilhantes que muitos passam na busca da sonhada promoção. 

 Meses depois daquele fatídico NÂO apareceu uma nova oportunidade, em outra área mas ainda dentro do meu escopo profissional e nada muito desafiador frente à o que eu já fazia. Um rapaz havia sido demitido porque ele também estava de saco cheio e sua vaga estava disponível, pegaram o bicho dormindo em pleno horário comercial 😆. 


Para não deixar vocês curiosos a vaga em questão era na área de compras.  Conversei com o cabeça, falei do tempo que eu tinha de casa, minha formação etc e ele se mostrou muito interessado em me contratar, mas isso foi uma conversa informal muito rápida já no final do expediente. Ele havia marcado uma reunião comigo para daqui dois dias. 

Chegou o dia tão aguardado e ele simplesmente não compareceu, inventou uma desculpa qualquer e disse que remarcaria para o dia seguinte.

 O que não aconteceu. 


Ai ficou aquela coisa martelando na minha cabeça, o cara não disse nem que sim e nem que não, preciso de uma resposta para acabar com essa aflição. Odeio quando isso acontece, igual quando você vai a uma entrevista de emprego, a pessoa fala que vai te ligar para falar se vai te contratar ou não, mas não ligam. Isso me deixa full pistola.

Enfim, dei um ultimato no cara mas de maneira bem educada obviamente, conversamos e ele disse que eu não tinha o perfil para o cargo. Até ai eu pensei: "Tudo bem, vão contratar uma pessoa com mais bagagem, mais experiência", Ledo engano o meu.

 Sabe o que aconteceu?

Deram a vaga para uma menina lá do  meu setor que além de ter bem menos tempo de casa, não tinha a formação adequada para a vaga, além de não ser muito bem quista pelos colegas do seu próprio setor pois diziam que ela era uma profissional meia boca. Ela estava sempre fazendo alguma cagada e tomava esporro do chefe direto. 

Eis aqui um paradoxo: Deram preferência para contratar uma pessoa de fora da ultima vez, mas agora quiseram uma de dentro do setor. Eu não estava entendendo mais nada.

Meu nível de ódio nessa hora

Eu só posso chegar a três conclusões: Ou meu gestor não quis me liberar para este cargo remetendo ao que aconteceu anteriormente, ou (sendo pretensioso agora) O cara ficou com medo de me dar o cargo devido a minha formação já que eu possuo MBA e com isso eu poderia no futuro roubar o cargo dele, ou ainda deram preferência pela moça porque vocês sabem né 😉. Eu creio que seja pela primeira opção mas vai saber.

Enfim, a cenoura nunca veio pra mim e infelizmente naquele ano de 2019 chamei o meu gestor para uma conversa franca e botei as pica cartas na mesa, que eu estava muito descontente mas que não iria pedir as contas afinal já tinha mais de seis anos a essa altura do campeonato. Como todo chefe ele me disse que não poderia me mandar embora porque era contra a política da empresa e blá blá blá. Eu disse que estava tudo bem, que não tinha pressa de sair e que de forma alguma eu iria abrir mão dos meus direitos. Continuei fazendo meu trabalho normalmente mas reduzi em muito a minha interação social com as pessoas, principalmente com meu chefe. Já não participava mais dos happy hour, das festinhas nem de nada. Eu não queria mais ficar lá, fiquei totalmente desmotivado, desanimado, desorientado, sabia que só iria perder meu tempo ali, nada mais fazia sentido.  Então em um belo e fatídico dia no final de 2019 consegui ser finalmente desligado.


Qual é a lição que aprendemos aqui senhores? 

Que seu chefe/patrão/empresa ta cagando pra você e tudo o que importa a eles é tirarem proveito de você e te pagar o mínimo possível, a cenoura, ou seja, a promoção, é só uma ilusão para te manter aprisionado e hipnotizado em uma vã esperança que nunca se concretizará. Eu penso que as empresas só tem a perder com tudo isso pois os bons profissionais se vão e levam toda aquela bagagem que aprenderam para outros lugares. Depois de sete longos anos deixei aquele lugar.

O que se veio depois como todos bem sabem foi a pandemia do corona vírus onde começou o isolamento social em março de 2020 e eu ainda estava desempregado. O que eu fiz para sobreviver neste tempo eu conto no próximo post, até la.

Finalizo com este video que apesar de eu já ter postado aqui uma vez, ele nunca deixará de ser atual. 

Um grande abraço a todos!



 

sábado, 7 de novembro de 2020

Crônicas da CLT, parte I


Todo mundo quer ser promovido no trabalho, quem nunca né? Aquela cenourinha brilhante e reluzente que colocam diante dos nossos olhos nos hipnotizam. Todos correm para pega-la, se estrupiam, se atropelam, puxam o tapete do coleguinha, se matam de trabalhar e quando finalmente botam as mãos nela e a experimenta, seu sabor não parece tão agradável quanto aparentava ser. As boas cenouras são raras. 

E é assim o cotidiano da maioria dos que trabalham na CLT, a busca incessante por uma promoção no trabalho, ou o aumento do salário, o cargo x que parece promissor e de maior relevância, se conseguirmos conquistar aquela posição teremos mais respeito, seremos mais importantes...tudo isso nos seduz e nos leva a uma interminável  luta diária dia após dia, até que...

Em um belo e ensolarado dia, eu seguia a minha rotina normalmente, reluzente e cantante como uma lebre no paraíso😆, conformado com meu destino, afinal já se passara cinco anos no mesmo trabalho, eu estava totalmente anestesiado. De repente, eis que me aparece uma dessas cenouras. A famosa oportunidade havia chegado. Seria aberto um departamento novo, justamente na minha área de formação, que maravilha, eu pensei.

Me sinto preparado!

Corri para mexer os pauzinhos, falar com fulano que conhece ciclano para lembrar de meu nome, afinal estou a mais de cinco anos na companhia, estava na hora de uma promoção.

Carta branca do meu gestor, (pelo menos era o que eu achava) tudo o que eu precisava era falar com o supervisor da área responsável, cinco minutos de conversa via Skype e já estava tudo certo afinal meu currículo era perfeito segundo ele, eu tinha a formação técnica especifica na área, já estava com eles a bons anos, tinha experiência e parte do serviço eu até já fazia, Tudo era questão de tempo.

 Meses depois abriu-se o novo setor, tudo novinho, sala nova, moveis, computadores, já estava me vendo sentado em uma daquelas cadeiras, obviamente que meu salário iria subir, a cenourinha estava brilhando, linda e suculenta. Ali seria o meu lugar.

Já comecei até a calcular os ganhos extras

 É senhores...mas como a vida real não é um conto de fadas. O beta quando nasce beta é um fudido e azarado de merda.😆 O Cargo foi dado para outra pessoa, uma que nem era da empresa aliás, alguém de fora. Não houve explicação, não houve sequer um retorno. Nem para falar que eu não tinha o perfil. Simplesmente não aconteceu. Não houve cenoura. 😶

E para piorar ainda mais a situação, sobrou pra quem treinar a pessoa que seria de outro departamento?... Dou uma cenoura pra quem adivinhar... Tive que ensinar alguns processos para o ladrão de cenouras já que era eu que o fazia antes. Ainda piora um pouco mais, meses depois contrataram mais duas pessoas para ser subordinadas ao ladrão de cenouras e meu nome sequer foi cogitado.

Eu era ruim de serviço? Não. Tinha um mal relacionamento com meus colegas de trabalho? Também não. Qual era o problema então? Segundo alguns, se você faz bem o seu serviço não tem porque tira-lo dele. Em time que está ganhando não se meche. E isso fazia sentido (para  empresa, não pra mim)pois treinar outra pessoa pra ficar no meu lugar e ensinar todos os processos não seria interessante pois isso custaria tempo e dinheiro. Engoli seco e continuei no trabalho, afinal os boletos sempre chegam.  Mas depois deste episódio claramente que o desanimo bateu. Eu havia retornado para minha velha e tediosa rotina.


A CLT muitas vezes é cruel, implacável e injusta. A pressão psicológica que sofremos, os abusos, os pedidos para entregar o trabalho com prazos ridículos, o assédio moral, tudo isso torna a vida do trabalhador um inferno na terra. Mas se vocês acham que acabou o meu martírio estão redondamente enganados.😀

Meses depois milagrosamente surgiu uma outra oportunidade e uma luz de esperança se ascende novamente na vida do Mestre. Mas essa parte ficará para o próximo post. 😉